Bom, Nárnia, obra criada por Lewis, tem como gênero inicial conto de fadas. Mas muitos dizem ser cristãos, Eu vim, para esclarecer, ou confundir aqueles que ainda vão continuar a crer que Nárnia é um livro cristão. Inicialmente é só analisarmos, um livro cristão, tem como função, edificar a igreja de Cristo, o que Nárnia não faz. Mas esse não é o único motivo.
Lewis escreveu "As Cronicas de Nárnia" cheia de relações, com a Bíblia, mas isso não o torna um livro cristão, mas com referências cristãs, no livro também, tem várias referências a mitologia, e a época do bardo, isso não o torna um livro pagão, mas com referências pagãs. Aslam é uma figura central da história, e muitos dizem que ele é Jesus por ter ressuscitado. Vamos esclarecer isso, na verdade Tolkien, tinha uma convicção assim como Lewis, que nós podemos fazer apenas subcriações, quer dizer que tudo, o que foi criado, paralelamente das outras coisas, foi feito por Deus, mas hoje o ser humano precisa, das coisas criadas por Deus para criar outras coisas, por isso, ele confessa que não é auto-suficiente para criar um "Jesus", então Aslam não pode ser uma figura de Jesus. Mas é só por isso? Não! A morte e a ressurreição de Aslam, se referem sim, a morte e a ressurreição de Jesus, mas isso não torna Aslam Jesus. Aslam, na verdade é uma figura criada por Lewis, inspirada não em Jesus mas em um cavaleiro, um cavaleiro da obra de Edmundo Spenser.
Spenser utilizou o mítico rei Artur, visto pelo poeta como modelo de virtude: Artur é "a imagem do bravo cavaleiro, perfeito nas doze virtudes privadas, como pensado por Aristóteles". A inspiração no passado mítico da Grã-Bretanha deveria tornar os ensinamentos do poema "mais plausíveis e agradáveis". Em cada livro, a um conflito, e o cavaleiro, aparece para ajudá-lo, então o cavaleiro aparece em todos os livros, assim como acontece, na história de Nárnia, com o personagem Aslam.
Nárnia, pode ser considerado, que tem referências da Bíblia, e referências do cristianismo, mas somente isso. Tolkien, em uma crítica diz, que contos de fadas, não podem ser para crianças só para adultos, mas creio que Nárnia, serve somente para pessoas com a ideologia formada. Alguns elementos do livro, não poderiam ser analisados por crianças, por exemplo, no livro O Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupa, não se pode perceber, que Lewis faz uma alusão, do tempo entre bardo, e o papai noel europeu, ou que a palavra execrável, seria uma referência, a bomba atômica. E, até mesmo cristã, que a transfiguração de Eustáquio, é a forma de um cristão, se tornando espírito. Então, não podemos confundira as coisas, vamos deixar nas palavras de Lewis, ele não queria fazer nenhuma referência a religião. Ou de que, referência cristã, não torna um livro cristão. "Coloque as coisas principais em primeiro lugar e teremos as secundárias de graça: coloque as coisas secundárias em primeiro lugar e perderemos tanto as coisas principais como as secundárias. Nós não conseguimos, digamos, até mesmo captar o prazer sensual de um alimento quando somos gulosos. " Não confunda as coisas.
"Por alegoria, entendo uma composição(quer ilustrada quer literária) em que as realidades imateriais são representadas como objetos físicos fictícios; por exemplo,... em Bunian, um gigante representa o Desespero. Caso Aslam representasse o Deus imaterial da mesma forma que o Gigante Desespero representa o Desespero, ele seria uma figura alegórica. Todavia, na realidade, ele é uma invenção que dá uma reposta imaginária à pergunta: "Em que Cristo poderia transformar-se se houvesse realmente uma terra como Nárnia e ele optasse por encarnar, morrer e ressuscitar novamente nesse mundo, como ele fizera no nosso?" esse tratamento não tem nada a ver com alegoria." -C.S Lewis em uma carta natalina em meados de 58. Pode ser encontrada também no livro "Manual Prático de Nárnia"
Spenser utilizou o mítico rei Artur, visto pelo poeta como modelo de virtude: Artur é "a imagem do bravo cavaleiro, perfeito nas doze virtudes privadas, como pensado por Aristóteles". A inspiração no passado mítico da Grã-Bretanha deveria tornar os ensinamentos do poema "mais plausíveis e agradáveis". Em cada livro, a um conflito, e o cavaleiro, aparece para ajudá-lo, então o cavaleiro aparece em todos os livros, assim como acontece, na história de Nárnia, com o personagem Aslam.
Nárnia, pode ser considerado, que tem referências da Bíblia, e referências do cristianismo, mas somente isso. Tolkien, em uma crítica diz, que contos de fadas, não podem ser para crianças só para adultos, mas creio que Nárnia, serve somente para pessoas com a ideologia formada. Alguns elementos do livro, não poderiam ser analisados por crianças, por exemplo, no livro O Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupa, não se pode perceber, que Lewis faz uma alusão, do tempo entre bardo, e o papai noel europeu, ou que a palavra execrável, seria uma referência, a bomba atômica. E, até mesmo cristã, que a transfiguração de Eustáquio, é a forma de um cristão, se tornando espírito. Então, não podemos confundira as coisas, vamos deixar nas palavras de Lewis, ele não queria fazer nenhuma referência a religião. Ou de que, referência cristã, não torna um livro cristão. "Coloque as coisas principais em primeiro lugar e teremos as secundárias de graça: coloque as coisas secundárias em primeiro lugar e perderemos tanto as coisas principais como as secundárias. Nós não conseguimos, digamos, até mesmo captar o prazer sensual de um alimento quando somos gulosos. " Não confunda as coisas.
"Por alegoria, entendo uma composição(quer ilustrada quer literária) em que as realidades imateriais são representadas como objetos físicos fictícios; por exemplo,... em Bunian, um gigante representa o Desespero. Caso Aslam representasse o Deus imaterial da mesma forma que o Gigante Desespero representa o Desespero, ele seria uma figura alegórica. Todavia, na realidade, ele é uma invenção que dá uma reposta imaginária à pergunta: "Em que Cristo poderia transformar-se se houvesse realmente uma terra como Nárnia e ele optasse por encarnar, morrer e ressuscitar novamente nesse mundo, como ele fizera no nosso?" esse tratamento não tem nada a ver com alegoria." -C.S Lewis em uma carta natalina em meados de 58. Pode ser encontrada também no livro "Manual Prático de Nárnia"
Muito bom o post. E eu não considero as Cronicas de Narnia um livro "para crianças". Pelo menos para as crianças do Brasil, que não têm tanto entendimento, acho meio improprio.Adorei as suas colocações.
ResponderExcluirP.S.:Aq é a Fran,tava com uma preguiça eterna de entrar no meu perfil! =P
ótimo, ótimo post!!
ResponderExcluirseria muito bom se vc fizesse um segundo sobre o mesmo assunto.....acredito q um assunto como esse merece mais discussão e mais texto.
é só uma opinião [q eu espero q siga AUHASUASH]
Preguiça né fran, sei... ashusauhhusa'
ResponderExcluircara, Aslam é uma figura clara de Jesus sim. Tanto que ao final de A Viagem do Peregrino da Alvorada ele diz pra Lúcia: "Sim, eu estou no mundo de vocês, mas lá eu tenho outro nome e vocês devem aprender a me conhecer melhor". E a Analogia cristã não está só em O Leão , A Feiticeira e O Guarda Roupas. Neste ele apresenta o plano da redenção com uma perfeição de tirar o chapéu. Edmundo (acho que ele nao colocou esse nome por acaso) "peca", e por direito a alma dele é da Feiticeira. Mas Aslam troca a vida dele pela de Edmundo baseado na Magia Profunda, que nada mais é que um termo analogico para o Amor divino que tem o poder de salvar até da morte. Príncipe Caspian é um tratado sobre fé, O Cavalo e seu Menino é pura pregação sobre valores, A Última Batalha é totalmente baseada na crença geral sobre o fim dos tempos bíblico.
ResponderExcluirIsso sem contar o fato de que Lewis era um escritor cristão - pelo menos a maioria de suas obras, vide livros como O Cristianismo Puro e Simples. O que ele fez foi pregar o evangelho pra quem nao acredita na biblia ou simplificar principios basicos do cristianismo para crianças. Não é a toa que logo apos dizer aquilo pra Lúcia em "A Viagem do Peregrino da Alvorada" ele diz mais ou menos assim: "Eu trouxe vocês aqui para que fique mais fácil me identificar no seu mundo"
ResponderExcluir"Sim, eu estou no mundo de vocês, mas lá eu tenho outro nome e vocês devem aprender a me conhecer melhor" Isso quer dizer alguma coisa? Aslam é a figura do guerreiro Arthur, que sempre resolve os problemas, o que ele quer dizer é que sempre terá, esse tipo de pessoa no mundo. Que ele estará, lá para resolver os problemas, talvez até dentro dela, essa parte é metafórica não literal.
ResponderExcluirAlém disso o Próprio lewis diz que não quis relacionar com religião nárnia.
" Mas Aslam troca a vida dele pela de Edmundo baseado na Magia Profunda, que nada mais é que um termo analogico para o Amor divino que tem o poder de salvar até da morte. Príncipe Caspian é um tratado sobre fé, O Cavalo e seu Menino é pura pregação sobre valores, A Última Batalha é totalmente baseada na crença geral sobre o fim dos tempos bíblico" Eu li tudo isso, de uma forma bem mais clara, em um livro "Manual Prático de As Cronicas de Nárnia" onde Lewis, responde uma carta para uma garota, Lewis, diz que sua relação a nárnia, são simplesmente 3 naturalismo(um termo que ele aperfeiçoou), mitologia, e Edmundo Spenscer
Lewis, também escreveu, um livro sobre ficção científica, que não tem nada de cristã. Lewis foi ateu durante um bom tempo, e ele diz que morreu o seu "Eu" imaginativo, com OS LIVROS CRISTÂOS, mas que ressurgiuem NÁRNIA, ou seja, não tem NADA de livro cristão.
Primeira vez que visito o blog, e esse barracón...
ResponderExcluirambos são contos de fadas, então da no mesmo
ResponderExcluirhttp://rocknrollpost.blogspot.com/
Alá Salem. Senhorzinho, da próxima vez excluo o coment, mas não pode postar links =)
ResponderExcluirMuiiito bom... seu blog é cultura... muito diferente. Parabéns!
ResponderExcluirAcredito que o filme desperte sensaçoes diferentes para quem os assite e assim para quem le os livros. No caso as figuras miticas que aparecem no filme nao fazem parte do pensamento cristao, porem, acreditar ou nao que seja uma alegoria a Cristo vai de cada pessoa. Eu gosto muito do filme e interpreto-o como uma forma ludica de ensinar valores morais e cristao as crianças. Mesmo que elas nao entendam muito as proprias frases deixam transmitir que quando vemos ou ouvimos algo, podemos nao entender bem naquele momento, mas em algum momento isso ira voltar a nossa memoria, em alguma ocasiao...entao se fara as interpretaçoes que serao boas ou nem tanto, transformando sonhos ou pesadelos.
ResponderExcluirBeijos, adorei o post!
Voce poderia fazer sua analise sobre outros contos, como Peter Pan - gosto de como as crianças nao crescem e que o "tempo" e personificado na figura do corcodilo. O crocodilo sempre perseguindo as pessoas, o tempo persegue as pessoas, rs.
ResponderExcluirParece bobo neh? Mas seria interessante continuar isso que vc deu inicio...
bjs
@Professora Ana Claudia: Eu ainda não li Peter Pan, eu sempre tive vontade, mas quando vou comprar, acabo achando livros que me interessa mais, mas eu vou tentar postar, e te mandarei com toda certeza!
ResponderExcluirBeijos