There's Nothing Better Than Home

Oi, oi gente! Espero que ninguém reclame de eu não ter atualizado semanalmente o blog a não ser que queira se sentir esmagado pela minha anca de senhora - espero que meu primo não visite o meu blog. Sem prolongar muito esse lixo, eu só vim pra falar da minha vida. Planejei esse post há semanas e até agora não tive tempo, paciência, disponibilidade ou vontade de escrever. Mas whatever... E lá vamos nós:

Para começar eu vou falar do que é mais recente e importante. Não sei se vocês sabem mas dia 25 é o dia da evangelização global. Teve muita gente que se moveu pra fazer algo legal e bem bolado para honrar o name de Jesus. Aqui em BH teve um pessoal que ficou na frente do Itaú Power Shopping fazendo coisas bem legais e com a primícia de evangelizar(que significa levar boas novas). Teve gente fazendo coisas pelo Brasil inteiro, teve até a Marcha Pra Jesus no Rio de Janeiro. Não sei quanto a Marcha Para Jesus, mas sei que teve muita gente movida por esse pessoal. Não quero a glória de vocês/lixa então vou guardar para mim o que fiz, mas espero que vocês tenham feito alguma coisa, caso não, a chance ainda está aí. Get it!

Bom, fora isso eu fui convidado a tocar em dois casamentos. O primeiro eu vou tocar ainda nesse sábado, e fui convidado em meados de janeiro. Já o segundo, eu fui convidado 1º de maio pra tocar no dia 18 e como vocês devem imaginar, tudo ficou em cima da hora. Não estou culpando a causa, afinal não tenho esse direito por não estar a par do contexto. Porém, estou reclamando do efeito. As músicas ficaram uma bagunça, além de decidirmos a setlist uma semana antes do casamento e ensaiarmos apenas duas vezes pra tocar. E no resultado, todas as músicas ficaram uma bagunça, com exceção de nenhuma - quer dizer, teve os solos que nós, o instrumental, já tocávamos há tempos. Todo mundo tava inseguro, e resultou no que resultou. E a pior parte é que quem passa vergonha somos nós, e quem ta lá embaixo não sabe de nada. Entretanto, foi uma experiência... Divertida.

Na volta do casamento, nós estávamos em Venda Nova; o fim do mundo; onde Judas perdeu a bola esquerda. Estávamos do lado de onde eu nunca ouvi falar e próximos de onde eu não conheço, num lugar que me recuso tentar lembrar o nome, mas parecia com "Marijuana". E para chegarmos em casa tínhamos três opções: "Ficar na festa até três da manhã para sairmos de lá e chegarmos em casa 3 horas mais tarde ou dormirmos lá e chegar em casa meio dia", "pegar um ônibus até o centro e de lá pegarmos um outro para chegarmos em casa" ou "oferecer nosso corpo em troca de uma carona". Mas como estávamos bêbados de sono e com o músculo da perna mais que dolorido, decidimos pegar o ônibus até o centro, mas nem isso aquele lugar oferecia. Tivemos que pegar um ônibus até a estação do metro - que não, não estava funcionando, claro - pegar um ônibus para o centro e irmos para casa. Porém, o ônibus que nos levava até o centro, nos levava sete quarteirões antes do ponto de ônibus - e isso umas duas horas da manhã. Então nós seguimos o caminho, passamos perto do pessoal construindo as barracas da feira hippie, e chegamos até o ponto de ônibus. Nessa trajetória do centro, nós fomos acompanhados por alguns ratossauros que muito gentis, esperaram o ônibus chegar para irem embora. E FINALMENTE chegamos em casa. Quer dizer, eu e meu irmão, o cara do violão deve ter chegado uns minutos depois, e o do saxofone algumas horas(ele morava um pouco mais distante, e estava acidentado no joelho).

Além disso, na quinta feira passada, foi aniversário da Escola Estadual Ordem e Progresso, que meus irmãos estudam lá desde sei lá quando. Eu fui convidado para recitar uma poesia e tocar teclado com um pessoal. Foi uma experiência bem divertida. Mesmo ninguém conseguindo me entender bem - não era por causa da altura da minha voz, acreditem, era por causa do microfone - eu me sentia fazendo algo que me agradava por completo. Foi bem legal, li o poema toquei My Immortal, e voltei pra casa. Depois de ter feito o almoço mais corrido da minha vida, fui para o centro fazer um trabalho do PIBID onde eu teria que ir em cinco pontos turísticos de Belo Horizonte, com 5 pessoas e fazer um documentário sobre estes lugares. Andei mais do que Luísa Marilac pra ser refugiada na Espanha, e voltei pra casa de metrô e depois um ônibus.

Além disso, o Salem ta precisando de uma ajudinha, não sei se ainda dá, mas no mais é só vocês clicarem nesse link aqui. Depois que carregar podem fechar. Não se preocupem seu computador não vai virar do avesso e exorcizar você.

Prometo pra vocês que depois desse mês tão cansativo eu vou tentar atualizar com um pouco mais de frequência. Mas a culpa não foi minha - foi da Rita *me matando em 3,2,1 - então me perdoem, e mim amem eu. Beijunda até segunda!

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Eargasm

Olá, vocês! Nesse post não vou enrolar muito - I promess. Vou falar sobre música, que é um assunto que eu não toco especificamente com frequência e sobre um musical. Acho que um musical  é muito mais música do que qualquer outra coisa, por isso vou falar de um também. Lá vai:

Para começar eu vou tocar num assunto delicadíssimo. E esse assunto vem me incomodando há um tempo. Eu vou falar sobre uma cantora que sou um fã exímio. Na verdade duas cantoras, Mariah Carey e Christina Aguilera, tem gente levantando essa poeira de novo, e eu gostaria de falar sobre o talento das duas separadamente - vale lembrar que não sou um estudado no assunto, mas como aqui é um espaço meu, gostaria de falar sobre isso. Existe uma "guerra musical" que os fãs propagaram, e que de certo modo, acabou atingindo as cantoras também. Existe um pessoal que está sempre aí para discutir quem é a superior, e quem seria a "melhor cantora atual". Para começar, eu vou falar da Mariah:

Miss Pig Mariah Carey é uma Soprano dramático coloratura, porém, ela se considera Soprano lírico. Ela é uma cantora de grande potencial em extensão vocal e técnica - (D1)E2-G#7 -. Mariah Carey conhece seus limites, e não fica forçando notas. Mesmo semitonando, ela executa os seus beltings ainda, mas como pode. Uma vez que a idade nunca vem a calhar; Mariah com passar do tempo, não domina mais os beltings como antes. Ela vem alcançando até D5 com belts, e não tem nenhum controle sobre qualquer índice de Upper Chest - com exceção de voz no estúdio . Ela é com certeza uma cantora fantástica, com um potencial incrível, principalmente em seus agudos e além disso, a idade veio como uma faca de dois gumes, já que com ela vem a experiência, e a cantora tem isso de sobra; ela é considerada a "Rainha dos melismas", além de identificar com facilidade qualquer nota, sendo assim, extremamente afinada - na sua área de conforto. Também, não devemos nos reter ao registro agudo dela, já que ela deixa qualquer Ivete Sangalo no chinelo, com um grave cheio e poderoso, superando os de Christina - já chegou a alcançar D1 usando fry. Porém, a idade de novo veio a ser um problema. Os seus graves começam a se tornar "forçados", ela começa a usar técnicas forçadas, tornando seus graves cada vez mais "insalubres". Sua midrange(frequência) é suave e agradável, rouca e cada vez mais "soprosa". Ela tem uma técnica fantástica, que raramente falha, Mariah Carey é digna de um eargasm avassalador. Além de dominar sua whistle range perfeitamente.

Christina Aguilera é uma Mezzo-Soprano fantástica, com uma vocal range poderosa - C3-C7 -, assim como seu vocal de peito. Christina Aguilera para mim, se não é a rainha, é a princesa dos melismas. Ela com muita facilidade brinca com sua extensão vocal do grave para o agudo com uma facilidade incrível. Além de possuir um vibrato que até o stacker triplo do burger king sente no estômago dela potencializando um vibracall na sua anca. O midrange dela é bastante pesado e rasgado, um som meio metálico - que não é nem um pouco saudável (com essa barriga, dá pra perceber que ela não liga muio pra saúde), porém, é a região mais confortável para ela cantar, acreditem ou não. Ela pode competir até mesmo com um triturador, ou a minha vizinha. Sua upper-chest não chega a ser de uma Erykah Badu, mas é digna de bastante reconhecimento. Porém, Christina também anda perdendo um pouco de força na voz com o passar do tempo, seus agudos nos belts são bastante forçados, e não saudáveis, mas mesmo assim ela não desiste, e com técnicas questionáveis, ela ainda os faz, superando a Mariah nos beltings. Seu whistle register é fantástico, com técnicas bastante estudadas e bem realizadas, não superando em tom, mas em qualidade os de Mariah. Christina Aguilera tem peito sobrando - sim - para ser a melhor cantora dessa geração, e meus votos são todos para ela. Agora vejam seu potencial comparado ao de uma furadeira:

Desejo também falar sobre uma das minhas cantoras favoritas agora: Georgia Brown. Ela é uma cantora, produtora musical e instrumentista brasileira que bateu o recorde de nota mais aguda do mundo, uma nota inaudível ao ser humano, deixando a exucaveiragem da Elza Soares no chinelo. Ela é uma cantora fantástica, que também merece seu reconhecimento no grave - (E1)G2-G10 -. Georgia assim como as maiores divas do mundo, começou no Raul Gil(sqn), cantando New York, New York. Alcançando F#6 apenas desde os 9 anos em Lovin' You, a cantora amadurece musicalmente cada vez mais, e depois de cantar Black Music, Rap, Eletronic, MPB, a cantora volta as suas raízes, e já com uma banda de metal, promete fazer um álbum fantástico esse ano - trabalhando também na produção musical. Estou na espera! E vocês? Mariah Carey vai ter que engolir que perdeu seu posto para essa ruiva linda, e sentar no banquinho do Raul Gil até superá-la(sqnever).

E agora vou falar do musical, como prometido. O musical é o filme que venho aguardando há 3 anos - não mais que VPA. É um filme feito pela banda Nightwish, junto com seu novo álbum - ambos com o mesmo nome - "Imaginaerum". A notícia do filme até saiu antes, mas eu não joguei cabelo no ralo por causa disso. Achei que seria um lixo com a Cotonettan na banda. Mas depois de ir me acostumando com a velha, eu acabei ficando bastante ansioso. E finalmente o filme chegou. O filme é contado sem uma linha de tempo, ele funde o real com o imaginário criando um mundo fantástico, onde o jovem Thomas(alusão ao fundador da banda: "Tuomas") é levado para conhecer um lugar inexplorado. O menino tinha se tornado órfão, e já sem estabilidade, fantasiava coisas. Até que a fantasia se tornou palpável, e ele embarcou num conto-de-fadas-macabro. Lá ele conheceu, e teve experiências que marcaram sua vida completamente, e a partir disso, ele tratava o real como superficial, e a fantasia como sua vida. Já cheio de sua tristeza, se torna frio com sua família e pessoas ao redor, embora guardasse ressentimentos por isso. Cada vez mais rancoroso, levava a vida como uma folha leve ao vento. É um musical muito bom! O filme tem um figurino bastante cativante, uma fotografia bastante intrigante;interessante e até mesmo um CG de dar orgulho. Eu gostei bastante do filme, e só gostaria de citar esses fatores. Não me apeguei muito aos detalhes. Ele passa uma mensagem maravilhosa, o filme todo gira em volta de "seguir em frente". De se esquecer do passado e seguir em frente, eu esperava lixo sobre merda, mas não sei se foi pela ansiosidade, mas gostei muito do filme. Até chorei no final - Além de ter passado 3 noites com tontura, vômitos sem cessar e uma enxaqueca terrível depois de ver a Anette comendo aquela maçã.

Então guys é isso. Se vocês acharam o post chato, e pularam para o final, não venham dizer que gostam de música(sqn). Beijo no toba de vocês, até!

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